Beira-Mar e Inverfutbol chegaram esta manhã a acordo no Juízo de Execução de Ovar da Comarca do Baixo Vouga, relativamente ao processo de execução movido pela Inverfutbol contra o Beira-Mar.

A sociedade de agenciamento de jogadores, controlada pelo empresário Bartolomé Cursach, exigia o pagamento de uma dívida de 1,3 milhões de euros, por encargos assumidos há quatro anos, mas o Beira-Mar reconhecia uma dívida aos espanhóis, substancialmente inferior, na casa dos 340 mil euros.

Esta manhã, as duas partes chegaram a acordo.

Notícia confirmada à Terra Nova por António Regala, Presidente da Direcção do Beira-Mar. "É verdade que chegámos a acordo e assim a situação fica mais pacifica", questionado pela Terra Nova se o acordo é bom para o Beira-Mar, António Regala disse ser "o acordo possível, nesta altura, e não é tão mau, antes pelo contrário, do que aquilo que os espanhóis reclamavam", adiantando que "os números do acordo não podem ser revelados porque ambas as partes acordaram não revelar pormenores do acordo", sublinhando que "a partir de agora o acordado será posto em prática e isto é menos uma enorme dor de cabeça até porque as situações de penhoras que estavam em causa, que afectavam o clube e ex dirigentes, ficam suspensas até o acordo ser integralmente cumprido", disse.